As primeiras unidades de produção de combustível sustentável de aviação (SAF) no Brasil devem iniciar operações comerciais até 2027, com projetos avançados da Acelen e da Refinaria de Petróleo Riograndense (RPR). O SAF, produzido a partir de insumos como óleos vegetais e resíduos agrícolas, pode substituir o querosene de aviação sem adaptações nos motores. A Lei do Combustível do Futuro estabelece metas para redução de emissões, com as companhias aéreas devendo reduzir 1% de suas emissões em 2027 e 10% até 2037. A reportagem é do jornal Valor Econômico.
A Petrobras já iniciou a implementação de uma biorrefinaria em Cubatão, com previsão de produção de 15 mil barris por dia de SAF e diesel renovável, enquanto a Acelen planeja um investimento de US$ 3 bilhões em uma biorrefinaria na Bahia. A Refinaria Riograndense, com tecnologia da dinamarquesa Topsoe, começará a operar em 2028, processando 800 mil toneladas de insumos.
Além disso, novas tecnologias, como hidrogênio e eletrificação, podem contribuir para a descarbonização da aviação. O uso do SAF é estimado para responder por 80% da redução de emissões até 2050. O Brasil, com um consumo anual de querosene de aviação de aproximadamente 7 bilhões de litros, precisará de 280 milhões de litros de SAF em 2027 para atender suas metas de descarbonização.
FONTE:https://www.udop.com.br/
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