A defasagem da gasolina brasileira para a cotada nos Estados Unidos estava em R$ 0,26 o litro. Nesta segunda (30), mais que dobrou seu baixo valore. Sem reajuste, representa perda de competitividade para o etanol e pressão sobre a política de reajuste da Petrobras (PETR4), como Money Times informou mais cedo.
O petróleo acelerou as altas para mais de US$ 116 e quase US$ 120, nos contratos mais longo e curto de Londres (+1,12%), e a Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) refez as contas.
Em percentual, a gasolina precisaria de um aumento médio de 11% nas refinarias – e o diesel em 7% – para empatar internacionalmente e proporcionar alguma vantagem para os importadores, diz Sérgio Araújo, presidente da entidade que congrega basicamente as importadoras que atendem o mercado “branco” (sem bandeira).
O etanol recuo quase 3% na semana anterior, por maior oferta de safra, e, com essa defasagem do derivado do óleo cru, pode até ter alguma estabilidade nas distribuidoras neste primeiro dia da semana, com os agentes esperando alguma ação da estatal petrolífera.
Fonte: www.moneytimes.com.br
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