Com a primeira alta após 22 semanas de redução no preço, o etanol se mostra mais vantajoso em relação à gasolina em quatro estados — Goiás, Mato Grosso, Paraíba e São Paulo — e no Distrito Federal.
O resultado é de um levantamento feito pela CNN com base no último boletim da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), que leva em conta valores observados no país entre os dias 2 e 8 deste mês de outubro.
Na semana anterior, os dados da ANP indicavam a vantagem do etanol em sete estados, além do DF. Saíram da lista Bahia, Mato Grosso do Sul e Minas Gerais. Na média nacional, o álcool passou de R$ 3,37 para R$ 3,40, um aumento de 0,9%, o primeiro desde abril deste ano.
A maior competitividade do combustível — calculada quando o preço do etanol é de no máximo 70% da gasolina — é observada em Mato Grosso, onde a média do litro do álcool é de R$ 2,97, a única abaixo de R$ 3 no Brasil, contra R$ 4,84 da gasolina.
Goiás vem em seguida, com o álcool a R$ 3,25 e a gasolina a R$ 4,83. Em São Paulo e na Paraíba, a vantagem já se aproxima do limite, com o etanol a R$ 3,26 e R$ 3,35, respectivamente, contra R$ 4,69 e R$ 4,83 da gasolina. Já no Distrito Federal, etanol e gasolina se equivalem, com o litro custando R$ 3,53 e R$ 4,99.
Os estados em que o álcool registra a pior competitividade com a gasolina são o Amapá, onde o etanol é mais caro, a R$ 4,99 contra R$ 4,53 da rival, Pará (R$ 4,38 X R$ 4,60), Rio Grande do Sul (R$ 4,57 X R$ 4,67) e Roraima (R$ 5,07 X R$ 5,31).
Enquanto o etanol subiu nos postos do país, a gasolina registrou a 15ª semana de queda, indo de R$ 4,81 para R$ 4,79. No fim de junho, o combustível chegou a ser encontrado a R$ 7,39. Desde então, caiu por conta da limitação do ICMS nos estados e de reduções anunciadas pela Petrobras, com a variação do preço do petróleo no mercado mundial.
No entanto, o petróleo voltou a subir. Com isso, segundo o relatório da Associação Brasileira dos Importadores dos Combustíveis (Abicom), a gasolina fechou a sexta-feira (7) com defasagem de R$ 0,32 por litro. No caso do diesel, a diferença é ainda maior, de R$ 0,62. O cenário pressiona a Petrobras por novos reajustes, desta vez para cima.
Segundo a ANP, o diesel comum (S500) caiu de R$ 6,56, entre 25 de setembro e 1° de outubro, para R$ 6,52 de 2 a 8 de outubro. No mesmo período, o óleo S10, menos poluente, foi de R$ 6,73 para R$ 6,67.
Fonte:https://www.cnnbrasil.com.br/
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